Resenha - Dezesseis Luas

 Ethan tem 16 anos e cursa o segundo ano, na pacata e simples Gatlin. Ele vive com o pai, - que virou um recluso logo após a morte da esposa - e com Amma (que cuidou do jovem desde criança). Com tanta coisa acontecendo em sua vida, Ethan se vê assolado por sonhos bizarros e extremamente reais, onde uma garota que ele nunca conheceu aparece.

Mas isso muda quando Lena Duchannes sobrinha do velho Macon Ravenwoord chega à cidade. Lena não é aceita pelos moradores por ser sobrinha de Macon – um senhor que nunca sai de casa. Ethan a reconhece dos seus sonhos, e um sentimento vai se formando e ele logo passa a defendê-la das colegas patricinhas.

Ao descobrirem um medalhão antigo, em Greenbrier, a ligação entre Lena e Ethan parece ficar ainda mais forte, pois além dos sonhos compartilhados, os dois passam a ter visões do passado (ocasionadas pelo medalhão) e a cada visão, eles começam a ver um amor impossível e interrompido durante a Guerra Civil. Onde parentes de Ethan e Lena são quem vivem esse amor e que acabou ocasionando uma maldição. A maldição a qual Lena está destinada.

 “Genevieve olhava para o que tinha sobrado da casa grande. Tinha perdido tudo naquele dia. A mãe. Evangeline. Não podia perder Ethan também.”
Pág .211

Quando ela chegar ao dia do seu décimo sexto aniversário, será invocada, e poderá ir para a Luz ou para as trevas – sem escolhas.

"Acho que estava me apaixonando desde o começo. E ela tinha que saber, por que não tinha como voltar atrás agora. Não para mim.”
Pág .243

Ao decorrer do livro as autoras nos dão o prazer de descobrir mais sobre o Universo dos Conjuradores (ou bruxos), suas regras, suas características, seu universo, em particular a família de Lena, diferente das demais famílias de Conjuradores.

 “-Algumas coisas estão predestinadas a acontecer, outras precisam de um pouco de trabalho.”
Pág .281

Tentando achar saídas para a maldição que envolve as mulheres da família Duchannes, Lena e Ethan acabam achando o Livro das Luas – um livro que contem todo tipo de feitiço.

O livro é narrado pelo Ethan, e isso me chamou muito a atenção (é tão difícil acha um livro que é contado pelo ponto de vista masculino).
Enfim... Eu adorei cada pedacinho da história, e esse já entrou para minha lista de favoritos. As autoras fizeram um trabalho mais do que ótimo. Não vou contar o que acontece no final por que se não iria perder toda a graça de ler e de se divertir. Mas garanto que quem ler não vai se arrepender.

 “-Nada vai mudar o que sentimos um pelo outro. É a única coisa que sei com certeza.”
Pág .397

Espero que tenham gostado.
Beijinhos, Alícia.